RECEPTIVIDADE (da arte) DE VIDA – uma reflexão pessoal
- Janaina Ruthes
- 10 de fev. de 2021
- 1 min de leitura
Recentemente li um livro que falava sobre a receptividade da arte. Em um muito breve resumo: A arte é um meio de conexão entre o Todo e os homens. Mas... precisamos estar abertos para recebe-la.
Juntamente com essa leitura, também ouvi sobre a Parábola do Semeador, vista nos evangelhos de Marcos, Lucas e Mateus, onde Jesus fala sobre a receptividade das sementes que são jogadas ao solo.
-Isso ficou ressoando em minha mente.
Falo de gosto e preferências. Você pode não gostar de determinada música, por exemplo, mas certamente ela lhe trará uma mensagem. Lógico que o gosto pessoal irá ajudar a receber a mensagem, é uma barreira a menos.
Num processo criativo, tanto de arte, quanto um projeto arquitetônico, existe um preparo, um estudo, uma conexão. Muitas vezes me pego pensando: “Será que irão gostar”?
- Que grande cilada, uma armadilha do ego escondida em nosso subconsciente. Nesse momento me dou conta que nossos talentos pessoais somente terão serventia Divina quando respeitarmos nossa intuição, quando o que fizermos estiver refletindo o brilho em nossos olhos.
Assim como as sementes jogadas em diferentes tipos de solo terão seu destino dependente desse, a arte lançada para o mundo somente terá seu efeito conforme a consciência do receptor. E isso não é um problema, apenas livre arbítrio de quem as recebe.
Então, particularmente decidi continuar a fazer meu trabalho não para satisfazer terceiros, muito menos ganhar mais likes nas redes sociais. Não foi pra isso que Deus nos deu talentos, mas sim para experienciarmos, vivermos e sermos felizes, cada um com o que lhe faz sorrir.
Janaína Ruthes
10/02/21
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